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Ao contrário do casal Bolsonaro, Wassef e ex-assessor não ficaram em silêncio em depoimento à PF
01/09/2023 08:14 em Policial

Eles foram convocados a depor no mesmo momento para que não pudessem combinar versão em comum sobre suposto caso de corrupção das joias

Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro, e o tenente Osmar Crivelatti, ex-assessor da Presidência da República, não ficaram em silêncio durante depoimento à Polícia Federal (PF) sobre o caso das joias nesta quinta-feira (31). A informação foi confirmada pela própria PF à CNN.

 

Além deles, também não ficaram em silêncio o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e o pai dele, general Mauro Lourena Cid.

Por outro lado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) não se pronunciaram aos agentes. A defesa do casal apresentou uma petição para eles ficarem em silêncio.

Junto com eles, também ficaram em silêncio: Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação da Presidência da República e advogado de Bolsonaro, e coronel Marcelo Câmara, ex-assessor da Presidência da República.

Bolsonaro chegou a dizer à PF que “jamais mudou de versão” sobre o assunto, referindo-se a depoimento já dado anteriormente em São Paulo.

Assim, apesar de oito pessoas terem sido convocadas para depor simultaneamente, apenas quatro deram declarações. A CNN ainda não teve acesso ao conteúdo dos depoimentos.

Wassef foi o único ouvido pela PF fora de Brasília. Ele chegou à sede da PF em São Paulo por volta das 10h15. O depoimento durou cerca de quatro horas.

Antes de entrar no prédio ele falou com a imprensa e negou ter cometido qualquer irregularidade ou mudado de versão das suas declarações sobre as joias.

Há duas semanas, quando a PF identificou o nome de Wassef nos recibos de compra de um relógio Rolex, o advogado disse em nota que “jamais soube da existência de joias ou quaisquer outros presentes recebidos”, além de nunca ter participado de nenhuma tratativa, nem auxiliado nenhuma venda, nem de forma direta ou indireta.

No dia seguinte, em uma coletiva convocada por ele, Wassef assumiu ter comprado o relógio e apresentou recibos do negócio, feito em uma loja nos Estados Unidos.

Na saída do depoimento desta quinta-feira, Wassef disse que não podia falar sobre o inquérito, que está em segredo de justiça.

Fonte: CNN BRASIL

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