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Restrições impostas pela milícia no RJ vão de água a convívio social.
25/10/2023 20:20 em Policial

Em 16 anos, áreas dominadas por milicianos cresceram 387% na região; na 2ª (23.out), 35 ônibus foram queimados na cidade.

“O transporte público sendo queimado é só a ponta de um problema gigantesco que a gente vive na zona oeste”, diz um morador do Rio de Janeiro que preferiu não se identificar por questões de segurança. Na 2ª feira (23.out.2023), 35 ônibus e um trem foram queimados pela maior milícia do Estado.

O morador afirma que, no dia a dia, paga mais caro por itens como galões de água e botijão de gás, além de não poder escolher serviços de internet ou de TV a cabo, sendo obrigado a contratar aqueles controlados pelas milícias.

“Até a água que a gente bebe é determinada, às vezes, pela milícia. Eu posso comprar no raio da minha casa por um valor. Se eu trabalho em outro bairro mais distante, e lá for mais barato, eu não posso levar para onde eu moro por risco de sofrer alguma violência. Eles impactam muito o ir e vir das pessoas. É muito complicado, complicado até de falar. É um silêncio que parece calma, mas é medo”, diz.

Na 2ª (23.out), os veículos foram queimados em reação à morte de Matheus da Silva Rezende, o Faustão, ligado à milícia e que foi morto pela polícia. A reação do crime organizado é considerada pela Rio Ônibus o maior ataque à frota da cidade realizado em um único dia. A ação, classificada de terrorista pelo governo, chamou a atenção para as milícias, cujo domínio cresce no Rio.

Fonte: poder 360

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