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Israel x Hamas: Após conversa com Lula, Vieira vai aos EUA para “esforço final” do Brasil no Conselho de Segurança da ONU
29/10/2023 20:10 em Guerra

Vieira apresentou ao presidente um balanço das conversas que ele teve na semana passada em Nova York.

Após conversa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o chanceler Mauro Vieira embarca na tarde deste domingo (29) para participar da reunião desta segunda-feira (30) do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

A ida do ministro das Relações Exteriores para os Estados Unidos é um “esforço final” do Brasil enquanto presidente do conselho para tentar obter um consenso sobre o conflito entre Israel e o Hamas.

Em encontro com Lula no sábado (28), Vieira apresentou ao presidente um balanço das conversas que ele teve na semana passada em Nova York e o panorama da atual negociação do Brasil com o bloco dos dez membros não permanentes do colegiado para uma nova proposta de resolução sobre a guerra.

Embora o Brasil chegue ao Conselho de Segurança da ONU com o que é classificado dentro do Itamaraty como “expectativa realista”, Lula e Vieira entenderam que valia a investida, às vésperas do fim da Presidência brasileira no colegiado — que termina na terça-feira (31).

Segundo relatos feitos à CNN, a negociação do Brasil por uma nova resolução no colegiado, após quatro textos fracassados, foi impulsionada por pedidos feitos diretamente a Vieira, na semana passada.

Um deles partiu da Presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Mirjana Spoljaric, com quem o chanceler brasileiro esteve à margem do programa de reuniões do Conselho de Segurança. Pedidos semelhantes foram feitos a Vieira por Alemanha, Jordânia e a própria Palestina.

O Conselho de Segurança da ONU tem 15 membros, sendo dez rotativos e cinco com assento permanente: Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido. Os membros fixos têm poder de veto sobre resoluções do órgão.

Neste momento, o esforço do Brasil é chegar a um consenso com um bloco de não-membros para tentar evitar vetos, principalmente dos EUA e da Rússia. As tentativas frustradas, no entanto, mostram um cenário bastante difícil para a aprovação de uma resolução.

Até o momento, foram sugeridas duas resoluções pela Rússia, vetadas pelos Estados Unidos; uma do Brasil, que obteve a maior adesão, mas também foi vetada pelos americanos; e uma dos Estados Unidos, vetada pelos russos.

Fonte CNN BRASIL 

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